O atraso cultural, as crendices, o misticismo e a impunidade são alguns dos fatores que colocam a África do Sul em tão degradante situação. As mães não se tratam e com isso os bebês nascem contaminados e também não são tratados. A poligamia sem uso de preservativo, o números crescente de estupros (segundo a ONU, 480 por dia), sem punição, a crença de que um soropositivo se cura tendo relação sexual com crianças, a opção sexual por virgens porque ainda não estão contaminadas, são fatores que se somam.
E não apenas o povo, mas seus dirigentes, vivem na contramão do mundo. O Governo não aceita as causas comprovadas da AIDS, as formas de prevenção e o tratamento indicado para a doença pela OMS. A Ministra da Saúde declarou recentemente que uma dieta rica em alho, batata-doce e cebola pode substituir o coquetel de medicamentos, já comprovados mundialmente no combate à doença. Um político acusado recentemente de abuso sexual de uma mulher declarou durante o julgamento não temer o sexo desprotegido porque "uma ducha após a relação sexual sem preservativo é suficiente para não adoecer". O curandeirismo que consagra tratamentos a base de ervas é amplamente aceito.
É tão absurdo tudo que está ocorrendo na África do Sul, um país rico em ouro e diamantes, que é difícil acreditar. A verdade ofende a todos nós. Alguns já disseram que o que ocorre é um holocausto, a pedir a intervenção de todo o mundo.
Por outro lado, o Governo prevendo um grande aumento da prostituição na época, pretende legalizá-la(!). Alguns esforços do Governo vêm sendo divulgados, avanços estão sendo obtidos, mas são discretíssimos.
Enquanto o país não aceitar as regras internacionais de prevenção e combate à doença e o respeito aos direitos de crianças e mulheres, a mortandade de crianças e jovens seguirá.
Nome: Leticia Messias Cardoso Nº 27 Serie: 3º B
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